Na noite do equilíbrio, Croácia elimina os donos da casa

Rússia e Croácia entraram em campo pra decidir a última seleção classificada para as semifinais da Copa do mundo.

A partida foi bastante equilibrada durante os 90 minutos, além dos 30 de prorrogação. A Rússia, cascuda como sempre nesse mundial, não amoleceu o jogo para os croatas e num chute de rara felicidade de Cheryshev abriu o placar aos 30 minutos da primeira etapa. Mas antes mesmo de terminar o primeiro tempo, Kramaric igualou o marcador com um gol de cabeça.

Kramaric empata para a Croácia no final do primeiro tempo. (Fonte: El País)

O segundo tempo veio e o equilíbrio persistiu, a Croácia usando de sua técnica tentava furar a barreira russa, mas sem sucesso. A Rússia, vez ou outra, se arriscava principalmente em contra ataques mas também sem resultados.

A partida foi então para a prorrogação e, junto com ela, os momentos de emoção. O zagueiro Vida virou o jogo para os Croatas aos 10 da primeira parte, mas o brasileiro naturalizado russo Mário Fernandes deixou tudo igual novamente aos 10 da segunda etapa e a decisão foi para os pênaltis.

Mário Fernandes empata a partida no segundo tempo da prorrogação. (Fonte: El País)

A Rússia bateu primeiro e começou mal, mérito para o goleiro Subasic, que fez a defesa. Mas já que era pra ser equilibrado, Akinfeev defendeu a segunda cobrança croata e recolou a Rússia no páreo.

Porém, o herói da prorrogação, Mário Fernandes, se transformou em vilão ao bater muito mal e perder a cobrança, deixando novamente a Croácia na frente.

Coube, mais uma vez, a Rakitic cobrar a última penalidade e garantir a festa croata, além de recolocar a seleção numa semifinal após 20 anos.

Croatas comemoram o gol de Rakitic na última cobrança. (Fonte: Terra)

Ficha Técnica

Partida: Rússia 2 (3) x (4) 2 Croácia  (Quartas de final)

Data e hora: 7 de julho de 2018 (Sábado); às 15h no horário de Brasília

Local: Estádio Fisht, em Sochi (Rússia)

Árbitro e assistentes: Sandro Meira Ricci (Brasil); Emerson de Carvalho (Brasil) e Marcelo Van Gasse (Brasil)

Rússia: Akinfeev; Mario Fernandes, Kutepov, Ignashevich, Kudryashov; Zobnin, Kuzyaev, Samedov, Golovin, Cheryshev; Dzyuba
Técnico: Stanislav Cherchesov

Croácia: Subasic; Vrsaljko, Lovren, Vida, Strinic; Rakitic, Kramaric, Rebic, Modric, Perisic; Mandzukic
Técnico: Zlatko Dalic

Gols: Cheryshev 31′, Mário Fernandes 115′; Kramaric 39′, Vida 100′

por Bernardo Ribeiro

Treinador da Rússia cobra atenção nas quartas de final

Stanislav avalia a Croácia como uma das melhores seleções do mundial. (Foto: Reuters/Henry Romero)

O clima em toda Rússia é de total euforia, tanto pela Copa do Mundo quanto pela ótima campanha dos anfitriões até o momento. A seleção não chegava às quartas desde 1970, ainda como a extinta União Soviética. Stanislav Cherchesov, técnico russo, quer deixar a euforia por conta da imprensa e dos torcedores. Pede concentração total diante da Croácia.

“Eu estou tentando não ver a televisão, não leio jornais, quero focar no meu trabalho e é isso. Claro que há diferentes histórias. O jogo contra a Espanha foi importante para o país, mas é bom olhar para o futuro. Nas quartas de final o nível é diferente. O povo pode estar eufórico, os jornalistas também, mas eu e a equipe temos que nos manter calma. A Croácia é uma das melhores equipes da Copa.”

Stanislav terá quase todos os jogadores disponíveis na partida de quartas de final, o único desfalque deve ser Zhirkov, o jogador de 34 anos se recupera de uma lesão. Dzagoev, que havia se machucado no primeiro jogo do mundial, já tem condições de atuar. A partida será no sábado (7), às 15h (Brasília), no estádio Olímpico, em Sochi.

por Vinicius Serra

As surpresas da Copa do Mundo

Alemanha, Argentina e, por último, Espanha. Itália nem veio à Rússia. É notório que essa Copa do Mundo tem se destacado também pelas “zebras”. A chance de tê-la numa final é grande. Se de um lado do chaveamento tem os campeões Brasil, Uruguai, França. Do outro, avançaram Rússia, Croácia, Suécia e Inglaterra (desses países, apenas Inglaterra já foi campeão mundial). A Bélgica é a “intrusa” entre os que já conquistaram o título.

Quartas de final da Copa do Mundo 2018. (Créditos: Gazeta do Povo.)

Em números, há 3/4 de chances de uma nação que nunca conquistou a Copa chegar à final. Mais do que isso, tem 100% de merecimento por chegarem até as quartas de final.

Analisaremos cada uma dessas surpresas:

Rússia: Antes do início da Copa do Mundo, a Rússia era a PIOR colocada dentre os países participantes (62° lugar). Com o fim da competição, deverá ficar entre os melhores. Isso demonstra bem a “montanha russa”: estavam todos desesperançosos e não era para menos, pois não ganhavam desde outubro de 2017 (7 jogos sem vitórias). No entanto, tudo mudou quando a Copa começou: de cara, emplacaram uma goleada contra a Arábia Saudita por 5×0. Ademais, desbancaram uma das favoritas ao título (Espanha) e prosseguem com o sonho vivo.

A classificação da Rússia passou pelos pés de Akinfeev. (Crédito: Reuters)

Croácia: Das surpresas, talvez a equipe com maior potencial de chegar até uma final. Além disso, é um dos países que mais tem se destacado nessa Copa do Mundo. Não à toa desbancou a seleção argentina, venceu as três partidas (100% de aproveitamento) e terminou em primeiro lugar do grupo D. Os croatas contam com o talento de Modric, Rakitic, Perisic, Kovacic e Mandzukic (jogadores das principais equipes do mundo) para desbancar os donos da casa. Demonstraram que podem ir longe quando ganharam da Argentina por 3×0. É bom ficar de olho.

A boa fase da Croácia passa pelo futebol de Modric. (Créditos: Getty Images)

Suécia: Existe uma seleção de que não se pode duvidar. E ela mostrou o porquê disso: favoritos como Holanda e Itália ficaram pelo seu caminho nas eliminatórias. Na fase de grupos, foi a vez da Alemanha. Será agora a da Inglaterra?

Além da força defensiva que vem demonstrando, a agressividade na hora de atacar é mais um marco dos suecos. Olha que o seu principal jogador ficou de fora.

Se por um lado Ibrahimovic não foi convocado, o camisa 10 sueco vem roubando a cena: Forsberg, por exemplo, foi o autor do gol que garantiu a Suécia nas quartas de final contra a a Suíça.

A pergunta que fica é a seguinte: quem será capaz de parar a Suécia?

Suécia vem desbancando grandes seleções. (Créditos: Site Oficial)

Bélgica: Não sei se chega a ser uma surpresa pelos ótimos jogadores que tem em seu elenco. Porém, quando se fala em Copa do Mundo, não deixa de ser. A vez que chegou mais longe foi em 1986 (4° lugar). Ao contrário, teve muito mais fracassos, não passando da primeira fase em 6 ocasiões. No entanto, essa nova geração belga é bastante promissora e está “sedenta” para conquistar um título. Para isso, conta com a ajuda dos craques Kevin de Bruyne e Hazard para chegar ao tão sonhado título mundial.

De Bruyne e Hazard são craques da Bélgica e do futebol internacional. (Créditos: Getty Images)

Os semifinalistas serão conhecidos na sexta e no sábado, todos às 11 horas e 15 horas (horário de Brasília).

Uruguai x França: sexta-feira (6), 11h, Nizhny Novgorod;

Brasil x Bélgica: sexta-feira (6), 15h, Arena Kazan;

Suécia x Inglaterra: sábado (7h), 11, Samara;

Rússia x Croácia: sábado (7), 15h, Sochi.

por Gabriel Lutterbach

A festa continua

Quando o árbitro apitava encerrando o segundo tempo da partida, o estádio de Lujniki explodia em felicidade, porém o placar marcava 1×1. Um empate com uma das candidatas ao título da competição já era motivo para comemorar, agora suportar mais 30 minutos de prorrogação e ver seu goleiro defender duas cobranças de pênaltis classificando seu país a uma inédita vaga para as quartas de final, nem o torcedor mais supersticioso poderia imaginar. Qualquer minuto a mais a partir de hoje é sinônimo de festa.

Russos comemoram a vaga para próxima fase. (Foto:gazeta esportiva)

A seleção russa vem construindo uma das histórias mais marcantes do mundial. Depois de passar pela fase grupos de forma incontestável, a equipe foi presenteada com um confronto complicado, a Espanha. O desafio era vencer a campeã da Copa de 2010 e um elenco recheado de atletas consagrados mundialmente, como Sergio Ramos, Piqué, Iniesta, David Silva, Diego Costa, De Gea. Dia primeiro de julho de 2018 ficará marcado na memória de todos os amantes por futebol como mais um dia de zebra. Pelo menos para os torcedores, o Técnico Cherchesov disse o seguinte a respeito do resultado : “Significa que trabalhamos muito bem e cumprimos bem o nosso papel.”

Mesmo que o time seja eliminado nas quartas de final, essa já é a melhor colocação da Rússia desde que se tornou independente. A Rússia já provou que, além de saber comemorar, sabe jogar futebol.

 

Página virada

Uma boa história necessita de bons personagens: no capítulo de hoje, Akinfeev começou a reconstruir a sua. Em 2014, o goleiro ficou marcado ter falhado em jogo decisivo da fase de grupos.

Diante da Espanha, o goleiro foi o responsável por garantir o empate no tempo regulamentar e defender as cobranças de Koke e Aspas, sendo eleito o melhor em campo. O arqueiro queria as penalidades. “Durante todo o segundo tempo nós ficamos na defesa, defendemos o gol e estávamos esperando os pênaltis, pois é muito difícil jogar contra a Espanha. Conseguimos, e nem sempre os espanhóis ganham. Graças a Deus ganhamos”.

Akinfeev defendeu a última cobrança da Espanha. (Foto: Reuters/Kai Pfanffenbach)

No sábado, a Rússia volta aos gramados, desta vez contra a Croácia. A partida está marcada para começar às 15h (Brasília).

 

por Vinicius Serra

 

A zebra voltou

Num primeiro tempo de poucas oportunidades, a fúria espanhola abriu o placar após uma cobrança de falta na área, onde os zagueiros Sérgio Ramos e Sergey Ignashevich se enrolaram, resultando-se em um gol contra do zagueiro russo, aos 10 minutos de jogo.

Após o gol, a seleção espanhola dominou totalmente a posse de bola, do jeito que está acostumada a fazer, um reflexo do time do Barcelona, que cede 3 jogadores dos 11 que começaram a partida. A seleção russa, sem agredir, busca lançamentos longos e contra ataques, porém, a experiência da defesa espanhola, impedia com que os donos da casa chegassem com qualidade.

Apesar dos 75% de posse de bola, em determinada altura do jogo, a seleção da Espanha não agredia muito também, faziam questão apenas de trocar passes, o que aconteceu praticamente no primeiro tempo todo, até que, aos 40 minutos, após uma tentativa de chegada do time russo, a bola bate no braço do zagueiro Piqué, e o árbitro marca penalidade máxima para a Rússia, sem nem mesmo precisar solicitar ajuda do VAR. Artem Dzyuba converteu a cobrança e deixou tudo igual, 1×1 em Moscow. Já próximo do fim da primeira etapa, os espanhóis ensaiaram uma pressão, mas sem sucesso.

No segundo tempo, a seleção da casa demonstrou que sairia mais pro jogo, mas não obteve sucesso, mais uma vez os espanhóis dominavam a posse de bola, mas sem agredir, como se estivessem com a vantagem no placar. Os técnicos começaram a realizar alterações em busca do resultado, mas nenhuma surtiu algum efeito significativo, nem mesmo com a entrada do experiente Iniesta, campeão do mundo em 2010, o jogo mudou. E o jogo frio encerrou mais um vez em 1×1, e foi pra prorrogação.

Com a entrada de Rodrigo, atacante brasileiro naturalizado espanhol, a chance mais clara de gol aconteceu no 2º tempo da prorrogação, com um lance individual dele, que parou nas mãos do goleiro russo. Muito toque de bola, pouca objetividade, fim de jogo e vamos para as penalidades.

As duas primeiras cobranças de cada time foram convertidas com sucesso, Iniesta, Smolov, Piqué e Ignashevich garantiram os 2×2 das penalidades, até que o goleiro russo Akinfeev, defendeu a cobrança do espanhol Koke. Golovin ampliou para os russos em seguida, 3×2. O capitão Sérgio Ramos deixou tudo igual novamente, 3×3. Cheryshev ampliou para os anfitriões, 4×3, e por fim, a cobrança de Iago Aspas parou na mão do goleiro russo, mais uma vez. A zebra foi solta, e a seleção da Rússia está classificada para as quartas de final.

Muita bola na rede. Nos pênaltis. (Foto: Reuters/Kai Pfaffenbach)

Ficha técnica

Espanha: De Gea, Nacho (Carvajal), Piqué, Sergio Ramos, Jordi Alba, Sergio Busquets, Koke, David Silva (Iniesta), Isco, Asensio (Rodrigo), Diego Costa (Aspas).
Técnico: Fernando Hierro

Rússia: Akinfeev, Mário Fernandes, Kutepov, Ignashevich, Kudryashov, Zhirkov (Granat), Kuzyaev (Erokhin), Zobnin, Samedov (Cheryshev), Golovin, Dzyuba (Smolov).
Técnico: Stanislav Cherchesov

Gols: Ignashevich (10’ 1º contra), Dzyuba (40’ 1º)

por Alex Periard Lopes

Seguindo o sonho, próxima capítulo Espanha.

No próximo domingo, a equipe russa espera subir mais um degrau para buscar o sonho de ser campeã do mundial de 2018. Até o momento, a Rússia tem superado as expectativas e com bom futebol chegou às oitavas de final, porém, terá pela frente uma da favoritas ao título, a Espanha.

Para avançar na competição, o jogadores sabem que precisam estar totalmente concentrados e qualquer erro pode ser fatal. Os anfitriões terão mais uma vez a chance de mostrar a organização apresentada nos jogos anteriores e sabem que qualquer oportunidade de ataque deve ser aproveitada.

“Sabemos que isto é tudo para nós, este é o jogo de nossas vidas. Porque o que está acontecendo agora é como um conto de fadas e uma grande oportunidade para nós. Talvez para a Espanha não seja uma grande ocasião, mas para nós é o jogo de nossas vidas. Temos que dar tudo, todos têm que dar 200% ou 300%. É a única forma que teremos uma chance. O sonho segue vivo, mas não estamos apenas sonhando, estamos nos preparando. Nossos sonhos têm que corresponder ao que acontece no gramado. Todos os nossos pensamentos estão em sermos merecedores e conseguir um resultado que pode chocar a alguns. É o que desejamos.”, disse o atacante Dzyuba sobre a decisão contra os espanhóis.

Dzyuba entrou no primeiro jogo e ganhou a confiança do treinador. (Foto:Julian Finney/Getty Images)

Cheryshev, um dos destaques do time na competição, também citou a entrega que o time deve ter nas oitavas: “Para nós, amanhã tem que ser uma festa, sobretudo para as pessoas. Nós temos que dar os 200%. Vamos dar tudo o que temos. E ser responsáveis, mas o time está bem, está tranquilo, está preparado para fazer as coisas bem.”

O meia atacante da Rússia se tornou titular na primeira partida da Copa contra a Arábia Saudita quando o experiente Dzagoev teve que deixar o campo por conta de uma contusão. No entanto, o  jogador já está recuperado e pode reforçar a equipe diante da Espanha. No mais, a equipe que entrará em campo no domingo deve ser a mesma da última partida, a única diferença é o retorno do brasileiro naturalizado russo, Mário Fernandes, que foi titular na duas rodadas iniciais.

 

Provável time titular

Akinfeev; Mario Fernandez , Kutepov, Ignashevich e Kudriashov; Zobnin e Gazinskii ; Samedov, Al Miranchuk e Cheryshev ; Dzyuba

O jogo será no Estádio de Luzhniki, em Moscou, às 11h (horário de Brasília).

 

por Vinicius Serra

 

Surpresa e decepção: o Grupo A

Quando foram definidas as equipes de cada grupo do mundial projetava-se o Uruguai como líder e uma disputa dura entre Egito e Rússia. Correndo por fora, a Arábia Saudita foi considerada a equipe menos qualificada para avançar de fase. O grupo A ficará marcado nesta Copa do Mundo pelo surpreendente desempenho do anfitriões.

Fazendo o dever de casa.

Logo na primeira rodada, a equipe da Rússia mostrou que queria brigar pela classificação, a vitória por 5 a 0 sobre a Arábia Saudita animou os jogadores e também os torcedores, que passaram a acreditar mais no time. A segunda vitória diante do Egito garantiu a vaga, a derrota para seleção Uruguai apenas serviu de alerta para o resto da competição.

Cheryshev foi o grande destaque russo na primeira fase. (Foto:globoesporte.com)

Escudo celeste

O avanço da equipe uruguaia para as oitavas de final não foi surpresa para ninguém. A grata surpresa foi a consistência defensiva apresentada, nas três partida da primeira fase, a defesa ficou intacta. Nenhum gol sofrido, única na competição, graças aos dois zagueiros, Godín e Giménez. A dupla também faz parceria no Atlético de Madri (ESP), o entrosamento ficou evidente, e quando eram superados o goleiro Muslera estava lá para impedir o gol.

Godín, a direita, é o destaque uruguaio na Rússia. (Foto: Reuters)

Saindo pela porta da frente

A Arábia Saudita bem que tentou, mas o futebol apresentado no mundial era inferior aos demais. Mesmo reconhecendo a sua inferioridade, os falcões verdes “lutaram” de cabeça erguida. O empate contra o Uruguai escapou nos minutos finais do jogo. Na terceira rodada, já eliminada da competição, os comandados de Antonio Pizzi buscaram a vitória em cima do Egito, o que não acontecia há 24 anos: o último triunfo em mundiais havia ocorrido em 1994.

Jogadores comemorando a única vitória na competição. (Foto: AFP)

Decepção

A grande decepção do Grupo A foi a performance dos “faraós”, cotada a ser pelo menos o segundo do grupo. O time não se classificou e acabou ficando em quarto lugar. Mohamed Salah, grande astro egípcio, marcou apenas dois gols no torneio.

Salah jogou “sozinho” no Egito. (Foto: Nicolas Asfouri/AFP)

por Vinicius Serra

Hora de abraçar o time

Torcedores na entrada do estádio para partida contra o Uruguai. (Foto:gazetaesportiva)

O bom retrospecto na primeira fase fez a torcida se motivar ainda mais com a Copa do Mundo, agora mais do que nunca é hora de apoiar o time. Antes do apito final da partida de hoje (25) a torcida mostrou que estará junto ao time na próxima fase.

Depois de vencer as duas primeiras partidas (5 a 0 contra a Arábia Saudita, e 3 a 1 diante do Egito) de forma convincente, a Seleção Russa não conseguiu ter uma boa atuação diante do Uruguai, resultando em uma derrota por 3 a 0.

O destaque russo na competição, Cheryshev, comentou sobre a derrota para os uruguaios: “Temos que analisar nossos erros, seguir em frente e ouvir o treinador. À frente teremos um adversário difícil. Conversamos e tudo deve permanecer dentro do vestiário. O treinador está bem e devemos ouví-lo para progredir. Não tinha preferência por Espanha ou Portugal. Só penso na Rússia.”

A partida das oitavas de final será contra a Espanha, que empatou com Marrocos por 2 a 2, garantindo o primeiro lugar do Grupo B, no dia 1° de julho (domingo), às 11h (horário de Brasília), no Estádio Lujniki, em Moscou.

 

por Vinicius Serra

 

Uruguai vence e se classifica em primeiro lugar do grupo A

Jogadores comemoram o último gol do jogo. (Foto:Reuters)

Uruguai confirma o favoritismo no grupo e se classifica em primeiro com uma vitória por 3×0 em cima da Rússia, que também se classificou. O Uruguai dominou a maior parte da partida, a Rússia terminou o jogo com um jogador a menos.

Disputando o primeiro lugar no grupo as equipes começaram o jogo buscando o jogo. A torcida russa fazendo um verdadeiro show nas arquibancadas. Porém, aos 9 minutos da primeira etapa, falta na entrada da área para o Uruguai, Luis Suárez bateu com perfeição e abriu o placar.

A Rússia tentava responder em jogada aéreas sem ser efetiva. O Uruguai também seguiu atacando, aos 22 minutos, após a zaga fazer corte parcial de um cruzamento , a bola sobrou para Laxalt. O meia chutou a bola desviou o em Cheryshev e matou o goleiro Akinfeev. A partir daí os sul-americanos foram soberanos, terminaram o primeiro tempo com um a mais depois do Smolnikov receber o segundo cartão amarelo.

Na segunda etapa, o Uruguai seguiu no controle do jogo e as equipes pouco criavam, os jogadores da celeste seguiam tocando a bola. Nos instantes finais a Rússia até ensaiou uma pressão mas não conseguiu furar a ótima defesa do Uruguai que ainda não levou gol na competição. No fim, Cavani ainda fez mais um depois de cobrança de escanteio fechando o placar.

Ficha técnica

Uruguai x Rússia

Local: Arena Samara

Uruguai: Muslera; Coates, Godín, Cáceres; Nández (Cristian Rodríguez), Vecino, Torreira, Bentancur (Arrascaeta), Laxalt; Luis Suárez, Cavani(Goméz).

Rússia: Akinfeev; Smolnikov, Ignashevich, Kutepov e Kudryashov; Zobnin, Gazinskiy (Kuzyaev), Samedov, Cheryshev( Mario Fernandez), Aleksey Miranchuk(Smolov); Dzyuba.

Gols: Luis Suárez (9 min 1° tempo) , Cheryshev (contra, 22 min 1° tempo) e Cavani (44 min/ 2° tempo)

por Vinicius Serra

Rússia vai da água pro vinho

Antes, a seleção da copa com a pior colocação no ranking da FIFA, agora, o melhor saldo de gols do mundial. A seleção russa surpreendeu a todos nessa 1ª fase, foram 8 gols feitos e apenas 1 tomado, em 2 jogos.

Os russos estão fazendo o papel de donos da festa e amanhã entram em campo para o último compromisso dessa fase, contra o Uruguai. Quem vencer se classifica em primeiro e o empate favorece a anfitriã, que conta com a estrela de Cheryshev, meia que briga pela artilharia da competição, com 3 gols.

O técnico Stanislav Cherchesov admitiu estar evitando assistir TV e acompanhar a imprensa para não perder o foco, “desde a concentração temos seguido a nossa programação, me concentro apenas nos jogadores, não vale a pena ficar lendo tudo”.

Russos concentrados. (Foto: Kirill Kudryavtsev/AFP)

Com confiança em alta, os jogadores estão determinados a ir o mais longe e surpreender a todos, principalmente aos que subestimaram o elenco antes do torneio, “Qualquer time pode vencer, não temos medo de ninguém, vamos jogar o nosso futebol”, declarou o volante russo Roman Zobnin. O jogo contra a celeste acontece nessa segunda-feira, às 11h, na Arena Samara, e a possível escalação da Rússia será:

Igor Akinfeev; Mario Fernandes, Ilya Kutepov, Sergey Ignashevich, Yuri Zhirkov; Roman Zobnin, Yuri Gazinksy; Aleksandr Samedov, Aleksandr Golovin, Denis Cheryshev; Artem Dzyuba.

 

por Alex Periard