Copa literária #65: a literatura no Qatar

16 jul

Gentil é chegar num lugar sabendo um pouco sobre ele. No Qatar, o desenvolvimento cultural autônomo só veio com as lutas pela independência e com o desenvolvimento econômico graças ao petróleo. Jornais locais começaram a publicar a poesia há cerca de meio século e nos anos 1970 surgiram clubes de leitura.

Ao estilo árabe das poesias de Ahmad ben Yousef al-Jaber e Ibn Derham constrastam as influências ocidentais da prosa de Abdallah Yusuf al-Husayni (contos) e Kulzum Yabar (romances), que falam com certa nostalgia da vida tradicional que se perde diante da modernização recente. O destaque no teatro vai para Abdel Rahmán al-Mannai, que escreve em qatari, o dialeto local.

Aqui estão alguns caminhos para se descobrir a literatura do Qatar, que também vai mostrar ao mundo seu futebol, na abertura da Copa de 2022. Agora chega de Copa do Mundo, chega de Rússia e ainda demora pra chegar a hora do Qatar: quatro anos e meio, porque a próxima copa será em novembro.

 

por Gustavo Burla, direto do Hupokhondría

As imagens da Copa 2018

15 jul

Foi-se a Copa 2018. Ficam as imagens.

Abaixo, as minhas imagens da Copa 2018. A ordem é aleatória – ou não, como diria Caetano Veloso…

O tombo do Tite! Que tombo, senhoras e senhores! Com rolamento e tudo. E como levantou rápido o técnico brasileiro, continuando a comemoração do gol canarinho! CAI, LEVANTA E SAI.

O montinho da vitória croata em cima do fotógrafo Yuri Cortez, após a comemoração do gol sobre a Inglaterra que carimbou a Croácia na final. O fotógrafo salvadorenho não perdeu o rebolado. Com um sorriso no rosto, registrou tudo. Quantas fotos! De quantos ângulos! Ângulos nunca dantes imaginados! OPORTUNIDADE.

Os senegaleses nos deram duas imagens nesta Copa. A dança dos jogadores nos treinamentos e após as vitórias: RAIZ PURA! E os torcedores recolhendo o próprio lixo nos estádios (assim como fizeram torcedores do Japão e da Arábia Saudita) após os jogos: EDUCAÇÃO.

As quedas de Neymar, infelizmente. Como caiu nosso camisa 10. Muito marcado, claro. Mas caiu tanto, que nos fez de chacota em todo o mundo, inspirando até o Neymar Challenge, que virou capa de jornal. CONSTRANGIMENTO.

O retângulo feito pelos árbitros com os dedos, na altura do peito, informando que recorreriam ao famoso VAR (video assistant referee ou árbitro assistente de vídeo). O danado atuou do início ao fim, estando presente, inclusive, na final. Talvez tenha sido a maior estrela da Copa. VEIO PRA FICAR.

A simpática presidenta croata Kolinda Grabar-Kitarović vestindo (em todos os sentidos) a camisa de sua seleção. Pagou suas despesas, acompanhou os jogos de seu time, acolheu seus jogadores, abatidos pela derrota na final. Foi carinhosa, abraçando cada um de seus atletas e, pouco antes, chorando com Modrić ao lhe entregar o troféu de Melhor da Copa 2018. Mas é de um partido conservador e se deixou fotografar com a bandeira do Ustashe, partido nacionalista croata colocado no poder como um Estado de apoio aos nazistas durante a Segunda Guerra Mundial. CONTROVÉRSIA.

A chuva na cerimônia de premiação. Foi linda! E foi um absurdo. Um absurdo a organização ter em mãos apenas um guarda-chuva, usado para proteger o presidente russo Vladimir Putin. Kolinda e o presidente francês Emmanuel Macron ficaram ensopados. Quando finalmente chegaram mais guarda-chuvas, era tarde demais. E foi linda a chuva, lavando a alma e o corpo dos atletas, pra finalizar a Copa 2018. E se misturando à chuva de papel dourado picado, quando os jogadores franceses levantaram a desejada taça! FRANÇA CAMPEÃ!

OBS: Como uma imagem bem pessoal, acrescento à lista a bandeira da Rússia com o escudo do Tupi, levada para a Copa por um grupo de juiz-foranos. Colocada no alambrado dos estádios nos três primeiros jogos do Brasil, a bandeira mostrou o lugar, para além das fronteiras, ocupado pelo Galo Carijó: NOSSO CORAÇÃO. S2

por Gilze Bara

Vive La France! Vive Les Bleues!

15 jul

O capitão e goleiro Lloris ergue a taça de campeão do mundo (Foto: Shaun Botterill/Getty Images)

A França é a grande campeã do Mundial da Rússia 2018. Didier Deschamps soube conduzir com maestria a promessa que tinha em suas mãos para cumprir o favoritismo. A mesma escalação, com uma ou outra alteração, se manteve constante nos sete jogos disputados. No trunfo francês, tudo saiu como esperado. Jogadores de tradição mantiveram o bom nível e as jovens jóias se superaram.

Mesmo com a resistente Croácia, a seleção francesa foi capaz de se reinventar, em um jogo de posse de bola croata. A seleção mais jovem a ser campeã agora se consagra como a potência mundial que se propõe a ser e, após 20 anos, conquista o tão sonhado título de bicampeã.

Griezmann exibindo a segunda estrela no uniforme (Foto: Getty Images)

Podemos contar, ainda, com talentos como Griezmann, que é considerado o homem com passes decisivos, e Mbappé, que além de se tornar o segundo adolescente a conseguir fazer gol em uma final de Copa do Mundo, se igualando a Pelé, é eleito a revelação do torneio e vem quebrando barreiras, mostrando uma França negra e de imigrantes, fazendo repensar a xenofobia, racismo e as mudanças culturais.

(Fonte: Eu, Rio!)

por Alice Couto e Gabriele Nery

 

Fim do sonho mas com saldo positivo

15 jul

A Copa do Mundo Rússia 2018 chegou ao final e juntamente com ela as chances e o sonho croata de ser campeão. O time foi derrotado pela França por 4×2 na final do torneio e ficou com o vice campeonato dessa edição.

Após grande campanha na primeira fase, o time enfrentou, nada menos, que três prorrogações e duas disputas de pênaltis nas fases decisivas. Somados os tempos de prorrogação – duração de 30 minutos – a equipe jogou uma partida a mais que todas as outras participantes e, apesar do resultado da grande final, o saldo geral é positivo para o futebol croata.

A equipe chamou a atenção do mundo do futebol com toda sua aplicação tática e consistência como um todo, dos defensores aos atacantes o time se mostrou muito forte. A capacidade de reação também é um ponto a se destacar já que nas três partidas antecedentes a final o time começou perdendo e teve que se superar para empatar ou virar o placar.

Na semifinal, Mandzukić virou o jogo para a Croácia contra a Inglaterra na prorrogação. (Fonte: Terra)

O técnico Zlatko Dalić analisou e deu o seu parecer sobre a partida. Ele parabenizou os franceses e reconheceu a entrega de seus jogadores. “Eu tenho que dar parabéns à França pelo título de campeão mundial. Nós jogamos bem, nos primeiros 20 minutos controlamos o jogo, então veio um gol contra, mas empatamos, voltamos à vida e dominamos até o pênalti. Talvez nós tenhamos sido um pouco azarados. Tivemos sorte em toda a Copa, mas hoje não. Controlamos a partida, mas concedemos chances e a França não cometeu erros. Tenho que parabenizar meus jogadores, deram seu melhor neste jogo e nessa Copa do Mundo.”

Griezmann de pênalti desempata a partida no final do primeiro tempo. (Fonte: Esportes R7)

O treinador ainda analisou o desempenho do time ao longo de toda competição e mesmo diante do momento de tristeza avaliou a participação como satisfatória e a campanha como motivo de orgulho.
“Todos estamos tristes. Mas não temos razão para ficar insatisfeitos. Temos que estar orgulhosos e levantar a cabeça pelo nosso desempenho ao longo da copa, fica essa tristeza. Falei que não tem o que lamentar, isso é futebol. Fomos honrados em nossas vitórias. Temos que respeitar o resultado do jogo.”

O time de Modrić, Rakitić e companhia fez história conquistando o melhor resultado do país em Copas, além do destaque individual de Modrić, que foi escolhido como melhor jogador do torneio, outro fato inédito para o país.

Apesar do segundo lugar, Modrić foi eleito o melhor jogador da competição. (Fonte: Blog do Esmael)

No final, Dalić deixou um recado ao povo croata. “Temos um slogan: pequeno país, mas grandes sonhos; essa é uma boa mensagem para todos. Se trabalha duro tem bons jogadores, produz resultados, você tem que acreditar que é possível. Temos que ter sonhos e ambições, e perseguí-las. Você nunca deve parar de acreditar, de tentar, é a vida e temos que aceitar. Croácia jogou uma grande Copa, eu gostaria de agradecer todos os meus jogadores pelo que fizeram. Estou orgulhoso do meu time, dos meus jogadores e do meu país”, finalizou.

Zlatko Dalic levou a Croácia a sua melhor participação em Copas do Mundo. (Fonte: Extra Online)

por Bernardo Ribeiro

Allez gol!

15 jul

Uma final de Copa com presentes de grego. Dois croatas e um francês.

Os croatas, circunstanciais: um gol contra (viram, brasileiros, até em final de Copa tem gol contra, essa infelicidade que faz parte do futebol) e um pênalti (feito por Perisic, autor do golaço croata, num momento em que pensou estar jogando vôlei).

O francês, de pura arrogância, após o goleiro Lloris desprezar o adversário. Agora vai ter essa mácula na carreira, mesmo tendo sido campeão. Bem feito.

Os croatas jogaram, desde o primeiro minuto da partida, como se fosse o último. Mostraram uma vontade imensa de vencer. Mas não tiveram como reverter o placar.

Os franceses esbanjaram objetividade.

Uma final com direito à invasão de campo, ao primeiro gol contra da história em final de Copa do Mundo e à intervenção do VAR (talvez a maior estrela do Mundial).

Uma final em que a eficiência fez diferença. Não adianta jogar melhor, tem que fazer gol.

Sim, no futebol, vossa majestade é o gol!

por Gilze Bara

Em final emocionante, França bate Croácia e é bicampeã mundial

15 jul

No Estádio Lujniki, em Moscou, a França se tornou bicampeã do mundo após vencer a Croácia por 4×2 em uma partida emocionante. Apesar do resultado, a partida foi equilibrada, com posse de bola croata na maior parte do jogo. Mandzukic, Griezmann, Perisic, Pogba e Mbappé foram responsáveis pelos 6 gols da partida.

A festa antes da partida contou com a presença de Will Smith e até de Ronaldinho Gaúcho tocando um atabaque no show de encerramento. A taça foi entregue pelo capitão alemão em 2014, Philipp Lahm, e a modelo russa Natalia Vodianova.

A França iniciou a partida recuada e sofrendo a pressão do ataque croata. O meia Perisic iniciou muito bem a partida, muito bem posicionado em diversos setores. A França, entretanto, aproveitou a oportunidade em uma falta bem cobrada por Griezmann e acabou marcando, num gol contra de Mandzukic. Confirmando sua boa partida, Perisic empatou com um golaço. O nome do jogo até então, fez um pênalti ao colocar a mão na bola na área francesa. Griezmann converteu numa bela cobrança. A promessa francesa Kylian Mbappé não fez um grande primeiro tempo, pois foi ofuscado na marcação croata.

Na segunda etapa, a Croácia novamente iniciou superior, mas a França soube achar espaços no contra ataque e Pogbá fez um golaço da entrada da área. O caçula da copa finalmente apareceu em seguida, Mbappé fez o quarto da França. Numa falha grotesca do goleiro Lloris, Mandzukic aproveitou para marcar o segundo da Croácia.

Ficha técnica

França: H. Lloris, B. Pavard, R. Varane, S. Umtiti, L. Hernandéz (CARTÃO AMARELO), N. Kanté, P. Pogba (GOL), K. Mbappé (GOL), A. Griezmann (GOL), B. Matuidi, O. Giroud, S. N’Zonzi, C. Tolisso, N. Fékir
Técnico: Didier Deschamps

Croácia: D. Subasic, S. Vrsaljko, D. Lovren, D. Vida, L. Strinic, I. Rakitic, M. Brozovic, A. Rebic, L. Modric, I. Perisic (GOL), M. Mandzukic (GOL CONTRA) e (GOL), M. Pjaca
Técnico: Zlatko Dalic

por Alice Couto, Gabriele Flor e Bernardo Ribeiro

IMAGENS: FIFA

https://www.fifa.com/worldcup/matches/match/300331552/#match-photos

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Copa literária #64: a poção francesa

15 jul

Você ainda se pergunta como Mbappé consegue correr tanto com a bola no pé? A resposta quem tem é Barometrix, o druida de Goscinny e Uderzo que é capaz de criar a famosa poção que torna Asterix um dos mais célebres heróis dos quadrinhos mundiais. Tá achando superlativo demais? Então me diga que outro herói das HQs tem um parque de diversões temático? Sim, o Parque do Asterix fica nas vizinhanças de Paris, onde é mais adequado que ele tenha uma morada e não um rato animado.

O primeiro livro foi lançado em 1959 e oito anos depois, Asterix, o gaulês já tinha uma versão em desenho animado. Diante dos problemas enfrentados contra o Império Romano, que quer anexar as terras gaulesas ao seu território, Asterix toma um gole da poção mágica e distribui porrada a três por quatro acompanhado do amigo Obelix, que não precisa do suquinho: caiu num caldeirão de poção quando era pequeno e traz no sangue sua força.

Duas semelhanças aproximam Asterix do personagem belga Tintim: o gaulês também tem um cachorro, o fiel Ideiafix, talvez o mais sensato personagem do trio; e também passeia por várias mídias, tornando-se uma franquia que foi até o cinema em live-action, com Gérard Depardieu e Roberto Benigni no elenco.

Nesta final da Copa do Mundo da Rússia, depois de tantas literaturas em campo, uma boa dose da mágica gaulesa pode dar força para que a leitura vá além do último jogo.

 

por Gustavo Burla, direto do Hupokhondría

A possível vitória francesa

15 jul

Depois de 20 anos, França e Croácia se enfrentam novamente. Na Copa de 1998, as duas seleções se enfrentaram na semifinal com a Croácia abrindo o placar, mas logo os franceses reagiram e viraram para 2 a 1. Assim, se classificaram para a final, vencendo o Brasil e conseguindo levantar seu primeiro troféu do Mundial. Desta vez, os times se reencontrarão para disputar a grande final neste domingo (15), às 12h de Brasília.

França conquista seu primeiro título em 1998 em seu próprio país. (Fonte: goal.com/Getty Images)

Os franceses, em sua terceira final, buscam seu segundo título na competição. Com um bom ataque, uma boa defesa e a maneira com que se adequa no decorrer do jogo, a seleção azul conta com seu talentoso trio Griezmann, Giroud e Mbappé. A equipe de Deschamps ainda entra em campo com a confiança elevada depois de vencer a nova geração belga, quando conseguiram a classificação para a final.

Comemoração dos franceses ao passarem para a final. (Foto: Giuseppe Cacace/AFP)

por Alice Couto e Gabriele Nery

Quanto mais difícil, melhor

14 jul

Após disputar três prorrogações e duas disputas de pênaltis, a Croácia chegou à tão sonhada final. Não dá para negar que o time esteja cansado. O treinador, Zlatko Dalic, em entrevista disse que o time está cansado, mas que confia na vitória. O treinador ainda afirmou que quanto mais difícil, melhor. Se somar o tempo de cada prorrogação, a Croácia terá disputado oito jogos. Isso foi motivo para o treinador exaltar a vontade dos atletas.

“Nós pegamos o caminho mais difícil. Somos o único time da Copa que vai jogar oito jogos. Isso é muito difícil. Mas me parece que quanto mais difíceis as circunstâncias, melhor nós jogamos futebol. Claro que a França tem um dia a mais, mas nós vamos descansar e nos recuperar a tempo. Não há desculpas, isso é uma final de Copa do Mundo. Temos que dar tudo, estar prontos, estar preparados. É uma chance de uma vida. Tem sido difícil para nós, mas vamos achar a força e a motivação.”

Outro ponto abordado pelo treinador foi a possível falta de respeito pelo lado dos jogadores ingleses, após a disputa das semifinais. Dalic afirmou que sentiu falta de respeito pelo lados do time inglês e da mídia, mas jogaram pelos fãs.

“Nós respeitamos os rivais e esperamos isso de volta. Talvez não tiveram o respeito conosco que nós merecemos, o time inglês e a mídia. Mas isso é futebol, isso é o esporte. Talvez esse elemento tenha existido. Mas nós estávamos motivados para além disso. Nós queríamos ir para a final e jogar por nossos fãs.”

Dalic assumiu a seleção 48 horas antes de estrear em 2017 e chegou à final da Copa. (Fonte: Reuters)


Um dos grandes destaques da seleção croata, Ivan Rakitic, poderia não estar ajudando o time na Copa. Isso porque Rakitic nasceu na Suíça, mas como a família toda é da Croácia, ele resolveu disputar jogos oficiais pelo time da camisa quadriculada, como os croatas são conhecidos. Esse fato virou motivo de orgulho para o atleta.

“Acho que não há sentimento melhor do que ser croata. Quando eu decidi jogar pela Croácia, eu tinha sonhos. Eu queria jogar uma final de um grande campeonato a cada dois anos. E chegar aqui é a realização de um sonho” – afirmou o atleta, que ainda disse que trocaria a carreira pelo título mundial.

Rakitic, que nasceu na Suíça, escolheu defender o país dos familiares. (Fonte: Reuters)

Toucas como a da imagem abaixo ficaram famosas nas arquibancadas durante os jogos da Croácia e viraram uma tendência entre os torcedores. A moda se dá pelo fato do país ser uma potência mundial no pólo aquático e a touca é um dos principais equipamentos do esporte.

”Moda” já existia desde o último Mundial. (Fonte: Carl Recine)

Mesmo que o futebol não seja o principal esporte do país, os atletas terão o apoio de todos os croatas e de muitos amantes do futebol, espalhados pelo mundo. Presente em todos os jogos da seleção e certamente estará na grande final, a presidenta da Croácia, Kolinda Grabar-Kitarovic, virou símbolo da seleção e se mostrou ser muito “pé-quente”. A mandatária foi muito elogiada na internet por não usar dinheiro público para suas viagens na Rússia. Kolinda pega voos comerciais, pagos do próprio bolso, e ainda desconta de seu salário os dias não trabalhados.

Sempre de camisa quadriculada, Kolinda esteve presente em todos os jogos da seleção na Copa. (Fonte: Gretty Imagens)

Após a equipe garantir vaga nas semifinais, Kolinda foi até o vestiário e fez questão de cumprimentar um por um. (Fonte: FIFA)


A Croácia promete tirar forças de onde for para disputar a final contra a França e buscar o título inédito. A grande arma da seleção francesa é a velocidade, principalmente com MBappé, que é o principal destaque da seleção. Os croatas vão precisar muito dos craques Rakitic e Modric, para segurarem o jogo no meio de campo e evitar os ataques velozes de MBappé. As duas equipes se enfrentam domingo, dia 15 de julho, ao meio-dia no horário de Brasília, no Luzhniki Stadium, em Moscou.

por Otávio Augusto

 

Nem tudo foi decepção: a “nova geração belga” conquista o terceiro lugar do Mundial e faz história

14 jul

Com gols de Meunier e Hazard, geração de ouro belga se consagra ao garantir o terceiro lugar no Mundial, superando o quarto lugar de 1986. No primeiro tempo, Meunier apareceu feito centroavante, logo aos 3 minutos, e aproveitou jogada que envolveu extremos como o goleiro Courtois e o centroavante Lukaku. No cruzamento de Chadli, completou de canela para o gol. A partida já deixava em vantagem a equipe que parecia mais convicta na conquista do terceiro lugar. Mesmo sem grande brilho de seus craques, Hazard e De Bruyne, os belgas entravam na área inglesa com mais perigo – Alderweireld quase ampliou ao pegar sobra. A Inglaterra chegou a ter alguns espaços e Kane, artilheiro da Copa, teve chance de empatar, mas chutou mal.

Estatísticas do primeiro tempo entre Bélgica e Inglaterra.

No segundo tempo, a Bélgica seguiu controlando a partida. A inglaterra até tentou impor um ritmo diante da equipe belga, mas sem sucesso. Kane e Dier perderam boas chances de gols. No lance mais perigoso, de Dier, ele faz bela tabela com Rashford e sai na cara do goleiro, dando um toque por cima do Courtois. Alderweireld tira em cima da linha e salva a Bélgica. Quado a Inglaterra estava melhor em campo, aos 36, o talento individual de De Bruyne e Hazard fazem valer o título de grandes jogadores e Hazard amplia para a seleção belga. Terceiro lugar praticamente definido.

Hazard comemora o gol marcado na partida. O segundo da Bélgica.

Mudanças

A Bélgica teve apenas duas mudanças em relação ao time que jogou a semifinal contra a França: entraram Meunier (que estava suspenso) e Tielemans, saíram Dembelé e Fellaini (e depois Chadli, ainda no primeiro tempo, se lesionou, dando lugar a Vermaelen). A Inglaterra mexeu bem mais: saíram Young, Walker, Henderson, Dele Alli e Lingard, entraram Rose, Jones, Dier, Delph e Loftus-Cheek, resultando em sua formação mais jovem na história das Copas, com média de idade de 25 anos e 174 dias.

por Franklin Ribeiro